quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Os efeitos das mutações genéticas


Mutação, numa explicação simplificada, é a alteração brusca do material genético, visto que o DNA de um indivíduo não permanece estático, podendo em situações diversas, experimentar alterações. Se esta afectar o número ou estrutura de cromossomas denomina-se mutação cromossómica, ou génica quando modifica os genes.

Também podemos classificar as mutações genéticas em função da sua durabilidade. Se ela afectar as células germinativas (óvulo feminino e espermatozóide masculino), é transmitida para todas as células dos descendentes, e afectam as gerações futuras. Tais mutações são denominadas “mutações germinativas”, e são a causa de doenças hereditárias. As mutações também ocorrem em outras populações de células do corpo e vão-se acumulando durante o período de vida, sem serem transmitidas aos descendentes. Estas são as chamadas “mutações somáticas”, e são importantes na origem de cancros e outros processos de doenças degenerativas. A fonte da mutação não se relaciona com os seus efeitos, apesar de estes estarem relacionados com quais células são afectadas pela mutação.

Os efeitos drásticos que as mutações possam trazer consigo, permitem o desenvolvimento e mudanças evolutivas adaptativas.

Por exemplo, a Anemia Falciforme consiste na alteração do material genético que conduz á formação de uma hemoglobina anormal, a hemoglobina S. As hemácias ficam com formas semelhantes a foices. Claramente prejudicial, alguns estudos demonstram que a Anemia Falciforme surgiu como uma resposta da natureza para evitar que a malária destruísse a população da África, Índia, Oriente Médio e Europa Mediterrânea, visto que, uma vez produzida a hemoglobina S, as pessoas não seriam mortas pela malária.

Já é tempo de pôr de parte a noção de que as mutações são uma factor negativo na vida dos seres vivos.
Apesar destes números arrebatadores, as mutações são um importante método de evolução dos organismos e conduzem a uma grande diversidade de formas de vida. Não estando isento de acesas polémicas bioéticas, no futuro, com a actual tecnologia, a próxima geração possivelmente já terá a chave que nos possa guiar nos livros dos efeitos das mutações genéticas.

sábado, 7 de novembro de 2009

Os efeitos das mutações genéticas


É clara a importância que as mutações genéticas possuem na nossa vida. Para que possa aprofundar este tema tenho de definir, em primeiro lugar, o que mutação significa para uma melhor compreensão.
Mutação, numa explicação simplificada, é então a alteração brusca do material genético, visto que o DNA de um indivíduo não permanece estático, podendo em situações diversas, experimentar alterações. Se esta afectar o número ou estrutura de cromossomas denomina-se mutação cromossómica, ou genética quando modifica os genes. O número ou estrutura de cromossomas denomina-se mutação cromossómica, ou genética quando modifica os genes.
Assuntos de família:
Também posso classificar as mutações genéticas em função da sua durabilidade. Se ela afectar as células germinativas (óvulo feminino e espermatozóide masculino), é transmitida para todas as células dos descendentes, e afectam as gerações futuras. Tais mutações são denominadas “mutações germinativas”, e são a causa de doenças hereditárias. As mutações também ocorrem em outras populações de células do corpo e vão-se acumulando durante o período de vida, sem serem transmitidas aos descendentes. Estas são as chamadas “mutações somáticas”, e são importantes na origem de cancros e outros processos de doenças degenerativas. Alguns cientistas julgam que as mutações, apesar de todos os efeitos drásticos que possam trazer consigo, estas permitem o desenvolvimento e mudanças evolutivas adaptativas. Uma borboleta, por exemplo, pode produzir uma prole com novas mutações. A maioria dessas mutações não terá efeito. No entanto, uma delas pode mudar a cor dos descendentes desse indivíduo, tornando-os mais difíceis, ou fáceis de serem vistos por predadores. Se essa mudança de cor for vantajosa, a hipótese dessa borboleta sobreviver e produzir a sua própria descendência será um pouco maior, e com o tempo o número de borboletas com essa mutação vai formar uma maior proporção da população. Literalmente milhares de doenças humanas associadas a mutações genéticas têm sido catalogadas nos últimos anos. Um livro recente sobre genética médica listou 4.500 doenças genéticas diferentes. Contudo, nem sempre os efeitos das mutações genéticas são prejudiciais, estas podem conferir vantagem ao mutante.
Caso a caso:
• Anemia Falciforme
• Cancro
• Albinismo
• Hemofilia
E no futuro?
Já é tempo de pôr de parte a noção de que as mutações são um factor negativo na vida dos seres vivos. Apesar de números arrebatadores, as mutações são um importante método de evolução dos organismos e conduzem a uma grande diversidade de formas de vida. Não estando isento de acesas polémicas bioéticas, no futuro, com a actual tecnologia, a próxima geração possivelmente já terá a chave que nos possa guiar nos livros dos efeitos das mutações genéticas.

Fontes informativas:
Livro "Terra, Universo de Vida" e "Preparação para Exames Nacionais 2010"

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Rã-ibérica


Nome comum: Rã-ibérica
Designação científica:
Rana Iberica

Características morfológicas:

  • Cabeça com focinho pontiagudo.
  • Olhos proeminentes e grandes.
  • Membros anteriores com quatro dedos e posteriores muito compridos, adaptados ao salto, com cinco dedos unidos por membranas interdigitais bem desenvolvidas.
  • Pele lisa com pequenos grânulos na região dorsal.
  • Coloração dorsal muito variável, predominando os tons acastanhados, alaranjados, ou mesmo avermelhados.
  • O ventre é esbranquiçado, podendo apresentar um reticulado escuro mais intenso na região da garganta, delimitando uma linha ou banda longitudinal central mais clara.
  • Desde a narina até ao olho apresenta tipicamente uma linha escura, que se alarga na região posterior.
  • O seu comprimento raramente ultrapassa os 55 mm sendo os maiores tamanhos alcançados pelas fêmeas

Distribuição e abundância:

  • Portugal -Esta espécie pode ser encontrada no noroeste da Península Ibérica e possivelmente nos Pirinéus. Em Portugal, habita a parte norte do país. Ocorre também na Serra de São Mamede e no Pinhal de Leiria. Na parte oeste da sua área de distribuição ainda é frequente.
  • Mundo - Esta espécie só existe na Península Ibérica, encontrando-se inexistente nas restantes áreas do Mundo.

Habitat e Comportamento:

  • Habitat: A rã-ibérica (Rana iberica) é um anfíbio endémico da Península Ibérica, ocorrendo normalmente em zonas montanhosas, nas imediações de ribeiros com vegetação abundante nas margens. Encontra-se frequentemente nas orlas de rios e ribeiros de pequeno a médio caudal, geralmente em zonas de águas frias. Prefere zonas com grande vegetação, principalmente de tipo arbóreo mas também arbustivo e herbáceo. Pode, no entanto, ocorrer numa grande variabilidade de habitats, distribuindo-se desde o nível do mar até acima dos 2000m de altitude.


  • Comportamento: Intimamente associada à água, a rã-ibérica raramente se afasta dela. Apresenta actividade tanto diurna como nocturna. Encontra-se activa todo o ano, embora seja menos conspícua nos dias mais frios de Inverno e durante os meses quentes de Verão.


Estatuto de conservação: Esta espécie faz parte do anexo III da Convenção de Berna. Em Portugal é considerada não ameaçada (NT).

Fontes informativas:

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sismo Turquia - 1999


Este sismo ocorreu em Izmit, uma cidade da Turquia a 17 de Agosto de 1999, pelas 03.01h da manhã e teve como epicentro a cidade de Gölcük ( a cerca de 17km do hipocentro). O sismo de 1999 na Turquia teve magnitude de 7,4 na escala de Richter. O sismo em Izmit teve origem numa das maiores e mais bem estudadas falhas transformantes do Mundo - a falha do Norte da Anatolia. A Turquia tem uma longa hoistória de grandes sismos. A análise dos sismos históricos e instrumentais sugere a existência de sismicidade com ruptura progressiva na falha do Norte da Anatolia, em ciclos de duração estimada em 450 e os 220 anos. O sismo de Izmit, de 1999, foi o 11º grande sismo (com magnitude igual ou superior a 7.4) após 1939.

Curiosidades:
  • Este sismo foi sentido até 320km de distância do epicentro
  • De certa forma, este sismo tinha sido previsto
  • De acordo com um estudo, 17.480 pessoa morreram, 23.983 ficaram feridas, 600.001 não possuiam habitações devido aos danos provocados pelo sismo e 200.010 dormiam nas ruas da Turquia.
  • O sismo de 1999 em Izmit, a cidade mais populada da Turquia com 12 milhões de habitantes, provocou um tsunami no Oceano de Marmara, com 2 metros de altura.
  • A Grécia foi o primeiro país a ajudar a Turquia após o desastre de 1999.