sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Rã-ibérica


Nome comum: Rã-ibérica
Designação científica:
Rana Iberica

Características morfológicas:

  • Cabeça com focinho pontiagudo.
  • Olhos proeminentes e grandes.
  • Membros anteriores com quatro dedos e posteriores muito compridos, adaptados ao salto, com cinco dedos unidos por membranas interdigitais bem desenvolvidas.
  • Pele lisa com pequenos grânulos na região dorsal.
  • Coloração dorsal muito variável, predominando os tons acastanhados, alaranjados, ou mesmo avermelhados.
  • O ventre é esbranquiçado, podendo apresentar um reticulado escuro mais intenso na região da garganta, delimitando uma linha ou banda longitudinal central mais clara.
  • Desde a narina até ao olho apresenta tipicamente uma linha escura, que se alarga na região posterior.
  • O seu comprimento raramente ultrapassa os 55 mm sendo os maiores tamanhos alcançados pelas fêmeas

Distribuição e abundância:

  • Portugal -Esta espécie pode ser encontrada no noroeste da Península Ibérica e possivelmente nos Pirinéus. Em Portugal, habita a parte norte do país. Ocorre também na Serra de São Mamede e no Pinhal de Leiria. Na parte oeste da sua área de distribuição ainda é frequente.
  • Mundo - Esta espécie só existe na Península Ibérica, encontrando-se inexistente nas restantes áreas do Mundo.

Habitat e Comportamento:

  • Habitat: A rã-ibérica (Rana iberica) é um anfíbio endémico da Península Ibérica, ocorrendo normalmente em zonas montanhosas, nas imediações de ribeiros com vegetação abundante nas margens. Encontra-se frequentemente nas orlas de rios e ribeiros de pequeno a médio caudal, geralmente em zonas de águas frias. Prefere zonas com grande vegetação, principalmente de tipo arbóreo mas também arbustivo e herbáceo. Pode, no entanto, ocorrer numa grande variabilidade de habitats, distribuindo-se desde o nível do mar até acima dos 2000m de altitude.


  • Comportamento: Intimamente associada à água, a rã-ibérica raramente se afasta dela. Apresenta actividade tanto diurna como nocturna. Encontra-se activa todo o ano, embora seja menos conspícua nos dias mais frios de Inverno e durante os meses quentes de Verão.


Estatuto de conservação: Esta espécie faz parte do anexo III da Convenção de Berna. Em Portugal é considerada não ameaçada (NT).

Fontes informativas:

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sismo Turquia - 1999


Este sismo ocorreu em Izmit, uma cidade da Turquia a 17 de Agosto de 1999, pelas 03.01h da manhã e teve como epicentro a cidade de Gölcük ( a cerca de 17km do hipocentro). O sismo de 1999 na Turquia teve magnitude de 7,4 na escala de Richter. O sismo em Izmit teve origem numa das maiores e mais bem estudadas falhas transformantes do Mundo - a falha do Norte da Anatolia. A Turquia tem uma longa hoistória de grandes sismos. A análise dos sismos históricos e instrumentais sugere a existência de sismicidade com ruptura progressiva na falha do Norte da Anatolia, em ciclos de duração estimada em 450 e os 220 anos. O sismo de Izmit, de 1999, foi o 11º grande sismo (com magnitude igual ou superior a 7.4) após 1939.

Curiosidades:
  • Este sismo foi sentido até 320km de distância do epicentro
  • De certa forma, este sismo tinha sido previsto
  • De acordo com um estudo, 17.480 pessoa morreram, 23.983 ficaram feridas, 600.001 não possuiam habitações devido aos danos provocados pelo sismo e 200.010 dormiam nas ruas da Turquia.
  • O sismo de 1999 em Izmit, a cidade mais populada da Turquia com 12 milhões de habitantes, provocou um tsunami no Oceano de Marmara, com 2 metros de altura.
  • A Grécia foi o primeiro país a ajudar a Turquia após o desastre de 1999.